domingo, 24 de maio de 2015

Download Gratuito de livros sobre educação inclusiva.

11 livros gratuitos sobre educação inclusiva

 
 
 
livro
Olá pessoal!
Todo mundo sabe a importância da educação em nossas vidas. O que é uma pessoa sem educação! O que é uma sociedade em educação! Difícil imaginar. Mas existe um outro conceito que vem ganhando força e dedicação de uns tempos para cá: a Educação Inclusiva. Nada mais justo, afinal todos tem direito a terem acesso ao conhecimento. Pensando nisso, trazemos aqui dicas de 11 livros sobre o tema, para download gratuito.
Mas antes de tudo, você precisa saber responder o que é Educação Inclusiva!
A Educação Inclusiva
É um processo que amplia a participação de todos os estudantes – sem distinguir condições físicas, mentais, sociais, de raça, cor ou credo – nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade dos alunos. É uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.
De acordo com o Seminário Internacional do Consórcio da Deficiência e do Desenvolvimento (International Disability and Development Consortium – IDDC) sobre a Educação Inclusiva, um sistema educacional só pode ser considerado inclusivo quando abrange a definição ampla deste conceito, nos seguintes termos:
- Reconhece que todas as crianças podem aprender;
- Reconhece e respeita diferenças nas crianças: idade, sexo, etnia, língua, deficiência/inabilidade, classe social, estado de saúde (i.e. HIV, TB, hemofilia, Hidrocefalia ou qualquer outra condição);
- Permite que as estruturas, sistemas e metodologias de ensino atendam as necessidades de todas as crianças;
- Faz parte de uma estratégia mais abrangente de promover uma sociedade inclusiva;
- É um processo dinâmico que está em evolução constante;
- Não deve ser restrito ou limitado por salas de aula numerosas nem por falta de recursos materiais.
Você que é professor, estudante, pesquisador ou quer apenas conhecer mais sobre esse assunto tão importante para uma boa convivência acadêmica, pode fazê-lobaixando os livros gratuitamente para ler quando e onde quiser. São 11 opções, veja só:
Todos os livros são gratuitos e podem te ajudar a ver o mundo de um jeito diferente.
Boa leitura!

Bem Vindo

       " Crianças são como borboletas ao vento... 

     algumas voam rápido... 

     algumas voam pausadamente...

     mas todas voam do seu melhor jeito.  

          Cada uma é diferente, cada uma é linda e cada uma é especial".

 
                                   

Educação inclusiva, diversidade e cidadania

Por Vinicius Gaspar Garcia

O processo de inclusão escolar de crianças e jovens com deficiência tem avançado no País. Ainda assim, há muito a fazer e é preciso persistir nesse caminho, considerado não só a melhor resposta para o aluno com deficiência, como para todos os demais
Historicamente, um dos maiores desafios para plena inclusão social das pessoas com deficiência foi o acesso ao sistema regular de ensino. Durante muito tempo, prevaleceu o entendimento de que as crianças e jovens com deficiência deveriam, na melhor das hipóteses, frequentar apenas entidades especializadas e exclusivas para este segmento populacional.
Atualmente, não há dúvidas de que a convivência entre aqueles com e sem deficiência é um processo benéfico e positivo para todos os envolvidos.
Embora o tema ainda suscite polêmica, no Brasil existe farta legislação que: a) garante o acesso em classes comuns de ensino regular para todas as crianças e adolescentes com deficiência; b) define como crime negar a matrícula de alunos com deficiência em escolas públicas ou particulares (artigo 24 da Convenção sobre o Direito das Pessoas com Deficiência; artigo 8º. Da Lei 7.853/89 e artigo 208 da Constituição Federal).
A garantia legal, porém, não significa que a inclusão escolar ocorra de forma integral ou sem dificuldades.
Existem ainda resistências que, por vezes, partem dos próprios pais de crianças com deficiência no sentido de apontar debilidades no sistema regular de ensino e a “falta de preparo e estrutura” para permitir a inclusão.
Tal discurso, em algumas situações, é reforçado por entidades especializadas que ainda se apresentam como única possibilidade para formação escolar das crianças com deficiência. Mesmo reconhecendo esta realidade, não se pode negar que:
De acordo com inúmeras pesquisas, tratados internacionais e experiências práticas, a educação inclusiva é a melhor resposta para o aluno com deficiência e para todos os demais alunos. É uma educação que respeita as características de cada estudante, que oferece alternativas pedagógicas que atendem às necessidades educacionais de cada aluno: uma escola que oferece tudo isso num ambiente inclusivo e acolhedor, onde todos podem conviver e aprender com as diferenças” (Movimento Down, Escola para Todos, 2013).
Assim sendo, é imperativo que se busque garantir a inclusão escolar superando ou corrigindo as dificuldades práticas que se apresentem.
Deve-se observar que a escolha deste caminho não significa negar o papel das entidades especializadas. Ao contrário, o modelo ideal de inclusão prevê que, no contraturno escolar, seja oferecido o atendimento educacional especializado (AEE) nas chamadas salas de recurso, o que pode ocorrer na própria escola por meio de professores especializados ou em entidades conveniadas como os APAEs (Decreto 7.612/2011).
Em termos práticos, o estudante vai à escola pela manhã e recebe o AEE à tarde, ou vice-versa, garantindo assim uma formação escolar plena, integral e inclusiva.
Alguns dados recentes mostram que, mesmo com as dificuldades práticas, o processo de inclusão escolar de crianças e jovens com deficiência tem avançado no País.
Observam-se duas tendências simultâneas e positivas: a) o aumento no total de matrículas de alunos com deficiência, de 654 mil em 2007 para 820 mil em 2012; b) o crescimento das matrículas nas “classes comuns”, de 306 mil para 620 mil no mesmo período, com redução correspondente das matrículas nas “escolas especiais ou exclusivas”.
Em síntese, em 2007, a maioria das matrículas de alunos com deficiência, 53,2%, ocorria somente em entidades especializadas; tal quadro inverte-se fortemente em 2012, reduzindo este percentual para 24,3% com a inclusão de 75,6% nas “classes comuns” de ensino (parte das matrículas pode ser do mesmo aluno que se insere no AEE, conforme salientado anteriormente).
O tema do acesso à educação é um dos principais eixos do “Programa Viver sem Limite”, lançado pelo Governo Federal em 2011. Esse eixo é dividido nas seguintes linhas de ação:
  1. a) salas de recursos multifuncionais; b) escola acessível; c) transporte escolar acessível; d) programa de capacitação técnica; e) acessibilidade na educação superior; f) educação bilíngue; g) BPC (Benefício de Prestação Continuada) na escola.
O último balanço do programa apresenta alguns números relativos ao período de 2011 até 2014, tais como:
  1. a) 13 mil novos salas de recursos; b) 15 mil salas já existentes que tiveram atualização de equipamentos; c) 40 mil escolas e 59 universidades federais que receberam recursos para projetos de acessibilidade; d) 2.300 veículos adquiridos para o transporte escolar acessível; e) 18 mil matrículas de pessoas com deficiência no Pronatec; f) criação de 20 cursos de letras/LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais); g) inclusão na escola de 23 mil alunos que recebem o BPC.
Esses indicadores, porém, devem ser melhor qualificados e colocados em perspectiva crítica para que se tenha uma ideia mais clara dos avanços e daquilo que ainda precisa ser feito em cada área.
Tomemos, por exemplo, a informação de que 40 mil escolas receberam recursos para acessibilidade. O número total de escolas no País é de aproximadamente 190 mil, de modo que 22% das escolas, apenas, receberam os recursos.
Este é, inclusive, o percentual de escolas que, segundo o Censo Escolar de 2013, apresentam “dependências acessíveis aos portadores de deficiência”.
Outros exemplos poderiam ser dados, como o número irrisório de matrículas de pessoas com deficiência no Pronatec, apenas 18 mil num total de quase 8 milhões, ou o fato de que ainda restam 140 mil crianças e jovens com deficiência que, em situação de precariedade social (mesmo recebendo o BPC), permanecem fora da escola.
Em síntese, sem desmerecer os avanços alcançados, é preciso persistir no caminho da inclusão escolar plena das pessoas com deficiência, pois ainda há muito a ser feito.
As eventuais dificuldades deste processo, que certamente podem ocorrer, não podem ser obstáculos definitivos, pois privar as crianças e jovens com deficiência da convivência e aprendizado nas escolas regulares é prejudicial não só a elas, mas a todos os demais.
A construção da cidadania passa pela insistência na inclusão escolar, na valorização da diversidade e no respeito à diferença.

Meu amigo diferente é especial

           

      Como é meu amigo especial.

                    
   Com o proposito de saber a relação e a interação de crianças especiais em sala de aula.                                                                        Conversamos com amiguinhos de classe para entender como eles os enxerga e como os vêm suas limitações.
 
        Matheus 
Eu tenho um amigo na minha sala que teve paralisia infantil,ele anda de muleta.
Todos os amigos da sala gostam muito dele. Ele é muito inteligente e bom amigo, gosta de ser independente só na hora de subir escada que pede ajuda.
As professoras adoram ele, elas pede pra ele ajudar os amigos que tem dificuldades.
Na aula de Educação física como ele não pode correr, eu e alguns amigos gostam de jogar dama ou dominó com ele.
Ele é um amigo muito bom, compartilha tudo com seus amigos e os amigos também com ele.
É um menino que gosta de ler contar historias .
Ele só tira nota boa um bom aluno as professoras falam que ele só tira nota dez que elas tem orgulho dele.
As professoras falam que nós alunos temos que tomar como exemplo ele nunca falta tira só nota boa.
 
 
                
 

       Felipe

                  Desenhei o João porque reparei que ele tem uma das suas pernas duras,que não mexe.
                  Um dos braços dele também não se mexe,mas ele é legal.
                  Algumas pessoas falam com eles o outras não e outras fica olhando ele inteiro e como ele anda torto.
                   Deve ser muito difícil pra ele fazer muitas coisa e eu tenho dó dele por ele ter que ficar sem jogar bola e vídeo game.

          
 

                                                                   

       Pedro

Tenho um amigo, da sala do lado que ele anda de cadeira de rodas, ele teve um problema quando ele era pequeno e nunca mais andou. Todo mundo da escola gosta dele, ele faz toda a lição e vai super bem nas provas. Quando tem aula de educação física a gente ajuda ele, quando é aula de basquete,  ele adora. O Pedro é legal, pena q ele não pode correr e nem brincar no chão,  as a gente sempre faz alguma brincadeira que ele também pode brincar.
     

                                                

         Papo com o Professor

 
                        1-QUAIS AS DIFICULDADES QUE VOCÊ ENFRENTOU PARA LECIONAR PARA CRIANÇAS ESPECIAIS?
Já lecionei com crianças especiais com deficiência mental e coordenação motora( dificuldades para andar e segurar coisas). Para ensinar crianças com necessidade especiais é preciso tempo disponível para essas crianças e paciência para que desenvolvam as atividades que são propostas para elas ou que entendam as orientações para participar das atividades coletivas com os colegas. Para que a classe não seja prejudicada, pois a professora se divide em dar atenção para a criança especial e para a classe toda, é necessário que a professora não trabalhe sozinha e tenha, todos os dias, outra professora ajudando a ensinar a todos.
2- QUAIS OS MÉTODOS QUE VOCÊ USOU ( OU USA) PARA A ALFABETIZAÇÃO DESSAS CRIANÇAS?
A alfabetização depende da limitação da criança. As crianças com Síndrome de Down ou deficiência mental que não seja grave acompanham os colegas com um ritmo mais lento. No construtivismo, com os materiais e jogos, e para esses alunos as atividades escritas são específicas.
3- VOCÊ BUSCOU ALGUMA FORMAÇÃO PARA DESENVOLVER EM SALA?
Não tenho formação específica para trabalhar com crianças com necessidades especiais. Onde eu trabalho, na Rede Municipal tem a professora de Educação Especial, com formação para ensinar alunos especiais, mas, que fica com os alunos uma ou duas aulas em dois ou três dias da semana.

Nome: Luzia nunes dos Santos
Idade: 62 anos
Ano de formação:Pedagogia em 1999.
Tempo de formação: ? No exercício de ensinar estamos sempre fazendo curso de formação e aperfeiçoamento.
Turma em que atuo: 2º ano do ensino fundamental.